sexta-feira, 5 de abril de 2013

O LADO BOM DA VIDA - Matthew Quick




TÍTULO: O Lado Bom Da Vida 
AUTOR: Matthew Quick 
EDITORA: Intrínseca
 EDIÇÃO: 1 edição
ANO: 2012
NÚMERO DE PÁGINAS: 254


        Não resisti aos apelos publicitários e decidi ler esse livro que está fazendo tanto sucesso. Já de antemão aviso que não vi o filme ainda, para que não ficasse com impressões que pudessem atrapalhar minha resenha. Portanto, essa resenha é do livro e não do filme.
       O Lado Bom da Vida é escrito por Matthew Quick, um professor na Filadélfia, que depois de realizar viagens significativas e cheias de aventura, reviu seus valores e decidiu dedicar mais tempo à escrita. Fez então cursos de escrita criativa e voltou para a Filadélfia, onde mora com a esposa. É também autor de três romances além deste, que lhe renderam críticas elogiosas e honrosas nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, o livro resenhado hoje é uma publicação da Intrínseca.
       O livro é contado por Pat, um homem perdido, principal personagem dessa história. O grande lance do autor é que o próprio Pat sabe pouco, ou quase nada, sobre o que aconteceu a ele e aos que o rodeavam, nos últimos anos. Ele não se lembra dos grandes acontecimentos de sua cidade ou do mundo. Ele estava no “lugar ruim”, recuperando-se de quê? O que houve? Ele sabe que está passando por um tempo de separação de seu grande amor, Nikki, mas por quê? Ele também não sabe… Só sente que todos lhe escondem coisas, em especial a mãe, e quando o nome de Nikki é mencionado, um “climão” é instalado.
       Pat tem uma relação estranha com o pai. Um homem bruto, que possui uma personalidade confusa e obscura. Algumas vezes se abre com o filho e conversa, em outras o ignora solenemente. Percebemos que a relação com o futebol americano é determinante na maneira como pai age e interage com a família, deixando a mãe de Pat uma mulher infeliz e chorosa. Ela está sempre à beira do limite, tendo que aguentar as grosserias do marido, embora possa contar com a ajuda de seu outro filho, Jake, e alguns amigos e vizinhos. Sua coragem é impressionante e nada a impede de retirar o filho do lugar onde está se tratando.
       Então Pat, ao voltar para casa, ao convívio da família, deixando o lugar ruim, encontra Tiffany, uma viúva que parece ser também mentalmente desequilibrada. Ela aparece quando ele não a quer por perto e desaparece quando ele quer falar com ela. É uma mulher misteriosa, que irá remexer a vida de Pat e tentar trazê-lo de volta, de livrar-lhe do gatilho que lhe desencadeia as crises.
       A narrativa é profunda, tocante. Pat nos expõe sua vida de uma forma explícita, nua, sem maquiagem ou roupagem. Tem um tom que mescla o drama com o cômico de uma forma que nunca vi antes em outras leituras. É inebriante, aconchegante e nos faz viver e refletir. A inocência de Pat nos emociona, pois é de uma vida perdida e problemática. Ele terá de montar, como um quebra-cabeças, com seu passado, presente… Suas perdas e ganhos, para poder viver o lado bom da vida.
O livro é daqueles que a gente lê em um pulinho, os capítulos não são numerados e sim nominados, o que é raro hoje em dia. A editora Intrínseca caprichou nas 254 páginas, fornecendo-nos uma edição perfeita.
Indico especialmente para quem gosta de boas narrativas em primeira pessoa, que trate de psicologia ou nesta área. Parabéns ao autor! Até a próxima!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

TRILOGIA CINQUENTA TONS DE CINZA - E. L. James



Trilogia Cinquenta Tons De Cinza
ALTORA: E. L. James
EDITORA: Intrínseca
EDIÇÃO: 1 edição
ANO: 2012


         Quando li a trilogia que saiu de uma fanfic de Twilight, pensei, vou dar uma chance ao livro, afinal, nunca li um livro da autora mas gosto da série da qual a fanfic saiu, vai ser algo bom, mas... se arrependimento matasse...
         Acredito que cada um têm o direito de expressar sua opnião, espero que as pessoas que curtiram o livro não se sintam ofendidas, pois irei expor a minhas mais profundas e verdadeiras opniões pessoais sobre a tal trilogia.
         Fiquei tão chocado com o enredo do livro, e com a facilidade com que as pessoas aceitam tais opniões de uma autora, permaneci sem palavras para expressar o quão bobo e sem contexto achei o livro... mas creio que o resumo da trilogia que a Carol Siqueira fez  foi completamente demais, e traduz tudo que o livro traz.... e diz o seguinte:
        " Ao decorrer das páginas, logo percebi a dificuldade que encontraria pela frente.
Gostaria de pode falar somente bem dos livros. Eu realmente tentei gostar.  Mas antes de falar bem ou mal, vamos ao enredo.
         O nome do primeiro livro da série, Cinquenta Tons de Cinza, faz mais sentido em Inglês (Fifty Shades of Grey), uma vez que a palavra grey, além de significar a cor cinza em português, também é o sobrenome do protagonista Christian, e a autora faz uma alusão à suas diferentes facetas. 
       Christian Grey é um jovem magnata cujo sucesso foi conquistado com esforço e uma mãozinha do destino apesar de sua origem obscura. Charme, beleza, sedução, perfumes, bom gosto, helicóptero particular, motorista exclusivo, cobertura. Um verdadeiro “príncipe” que aparece na vida de Anastasia Steele e desde o primeiro momento percebemos a tensão e o desejo entre os dois. Fica difícil para Anastasia resistir aos cortejos de Grey, que a cerca de diferentes maneiras. Enquanto isso existe José, amigo de Ana que também a deseja mas que possui função irrelevante na trama.
         Ana é uma garota simples e inocente. Não se considera bonita ou atraente e não entende por que Grey a deseja.
           O livro todo é sobre a tentativa de Anastasia em aceitar ser submissa de Grey, disponível e obediente sempre que ele desejar, vestindo o que ele comprar, comendo quando ele mandar, praticando exercícios conforme ele estabelecer e realizando seus desejos sexuais no “quarto vermelho da dor”  Atrelado a isso, há um festival de orgasmos, com cenas de sexo que não são tudo aquilo que a fama do livro promete, e muito pouco sadomasoquismo na verdade.
        Em sequência temos Cinquenta Tons Mais Escuros (Fifty Shades Darker) e a autora elabora um pouco mais o relacionamento entre os dois, tentando mostrar o passado de Grey e os motivos que o levaram a ser dominador.
        Há um pouco de suspense proporcionado por uma ex-submissa mentalmente instável, ainda apegada ao relacionamento com Grey e que coloca em risco a vida de Ana. 
        Os dois estão cada vez mais apaixonados, porém é impossível compreender o motivo, uma vez que não sabem se comunicar. Teimosa demais, Anastasia consegue penetrar um pouco no íntimo de Grey, mas os personagens continuam superficiais e a trama ainda escrita de maneira piegas, com uma leve melhora em comparação com o primeiro livro.
        Em Cinquenta Tons de Liberdade (Fifty Shades Freed), o relacionamento passa para um nível mais sério e Ana consegue o comprometimento que sempre buscou. Contudo, tem dificuldades em se ajustar à opulência de Grey e manter sua independência (que convenhamos nunca teve desde o primeiro livro) e isso causa muitas brigas.  
        Christian continua preso aos problemas da adolescência, apegado e punitivo. A história está cheia de drama e manipulação emocional. Ana continua sendo calada pelo sexo, que aparentemente é a única coisa que esses dois têm como ligação.
         A conclusão é de que esta é uma trilogia fraca, com escrita ruim e repetitiva, cheia de momentos piegas e irritantes, diálogos retardados e zero a acrescentar a qualquer pessoa. Em muitos momentos pensei em abandonar os livros, mas persisti.
          O segredo do sucesso está na velha fórmula “garota boazinha encontra cara complicado”. Na vida real, isso não funciona, mas acontece todo dia. Mulheres embarcam em relacionamentos sem futuro com homens complicados em detrimento de outro mais acertado na vida. 
         Não estou generalizando, é claro. Muitas descobriram a verdade e estão libertas. Contudo, para algumas é estimulante pensar que vão dar jeito no cara, seja qual for o problema. “Farei com que ele me ame a ponto de mudar.” Isso é mais velho que o mundo e em todos os casos, a mulher busca um comprometimento que nunca acontece. Mas nos livros, a autora faz uma mágica e tudo é possível.
          Infelizmente, mesmo sendo uma obra de fantasia, e apesar do protagonista ser controlador e subjugar Ana a todo instante, vejo posts pela internet consagrando o livro e meninas comentando que precisam encontrar um Christian Grey para si. Compreendo que em muitos casos, leitoras gostaram mais da parte do romance do que do sadomasoquismo, mas de qualquer forma, este é o homem que almejam?
        Um ponto positivo é que mesmo sendo fraco, encontrei pessoas que nunca leram um livro na vida comprando a trilogia. Talvez pela promessa de que o livro iria revolucionar a vida amorosa. Fico feliz que tenham lido algo. Quem sabe tomam gosto pela prática?
         O livro também estimulou a conversa sobre sexo, sobre aquilo que cada mulher permite ou não ser feito com seu corpo. Independente de como essa conversa teve origem, vejo como um avanço.
A princípio, logo me veio à mente a questão da violência contra a mulher."
           Bem eu percebi que apesar de beirar uma apologia, o relacionamento dos dois é consensual. Contudo, é impossível ler uma frase como “Por que não posso sentir um pouco mais de dor pelo meu homem?” e não se irritar.
Espero que as leitoras e leitores lembrem que é apenas um livro, sobretudo muito bobo e não deve ser tomado como base para nada.
          Pela primeira vez na vida, acredito que, neste caso, o filme pode ser bem melhor que o livro.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

ANJOS E DEMÔNIOS - Dan Brown





TÍTULO: Anjos e Demônios
TÍTULO ORIGINAL:  Angels & Demons  
AUTOR: Dan Brown
EDITORA: Sextante
 EDIÇÃO: 1 edição
ANO: 2005
NÚMERO DE PÁGINAS:464


           O livro Anjos e Demônios  pela traz pela primeira vez o personagem Robert Langton que é um  professor de História da Arte na renomeada faculdade de Harvard. Enquanto os acontecimentos se desenvolvem ele é acordado por um telefonema do diretor do CERN, o maior centro da ciência no mundo situado na Suíça,  Maximilian Kohler pedindo ajuda para um estranho acontecimento: um dos seus maiores cientistas, Leonardo Vetra, foi assassinado e teve em seu corpo uma queimadura de brasão com o símbolo de uma antiga fraternidade científica, os Illuminati.
           Langton vê esse fato e fica intrigado, já que essa fraternidade já não existe mais. Logo é levado em um avião para a Suíça. Lá encontra o corpo do físico, com a cabeça torcida e faltando um olho, além da marca do símbolo queimada em sua carne. Kohler pede explicações para o professor que explica toda a conspiração atrás dos Illuminati.
           Logo, Vittoria a filha adotiva de Vetra, chega para ver o que tinha acontecido com o pai, e fica aterrorizada. Kohler explica a ela que isso tudo pode ser consequência do projeto que ela estava trabalhando com o seu pai: a criação da antimatéria. Esse projeto tinha a finalidade de provar o Gênese, já que Vetra além de físico também era um padre que buscava unificar ciência e religião. Contudo, essa antimatéria tinha sido descoberta por alguém que assassinou o cientista, tirou o seu olho para obter acesso ao laboratório e roubou um tubo de antimatéria. O maior problema é que, se essa antimatéria for tirada do seu sistema elétrico e não forem acionadas as baterias de substituição, irá explodir em 24h, e o poder de destruição é altamente perigoso.
           No Vaticano, uma das câmeras passa a transmitir a imagem da antimatéria com o cronômetro em contagem regressiva avisando quando o objeto irá explodir. A medida que a bateria vai se esgotando, e pelos cálculos, as 24h daquela noite a Basílica de São Pedro estaria completamente destruída. Porém, essa câmera foi tirada do lugar onde ela ficava e passou a transmitir a imagem da antimatéria em um lugar escuro, onde ninguém sabia sua localização.
           Nesse mesmo dia, estava completando 15 dias que o Papa morreu, e segundo a tradição Católica, após esse tempo teria que ter um conclave para a escolha do novo Papa que irá comandar a igreja. Prestes a isolar a Capela Sistina, onde ainda segundo a tradição teriam que permanecer até a escolha do novo líder, a maioria dos religiosos nem têm ideia do perigo que está acontecendo e só aguardam o Preferiti e os quatro cardeais que são candidatos ao papado, porém, esses quatro estão sumidos, provavelmente foram sequestrados e até então ninguém sabe do paradeiro deles.
          Langton e Vittoria são enviados para a Cidade do Vaticano para ajudarem na busca pela antimatéria e devolvê-la ao CERN antes que exploda, já que o conclave não pode ser interrompido, e todos temem que o mundo descubra que a igreja está vulnerável a um antigo grupo que antes fora reprimido por ela mesmo, os Illuminati.
          Ao tentar convencer ao capitão da Guarda Suíça e o Camerlengo, o substituto do Papa enquanto não acontece o conclave, do perigo iminente, o Camerlengo recebe uma ligação de um suposto líder Illuminati dizendo que está com os quatro cardeais e que foi ele mesmo que instalou a antimatéria em um lugar inimaginável na Cidade do Vaticano. Segundo ele, ás 8h, 9h, 10h e 11h um cardeal vai ser assassinado em uma das igrejas de Roma, e como programado, as 24h irá acontecer uma explosão capaz de arruinar os pilares da Basílica de São Pedro e tudo que há por perto.
          Resta agora a Robert Langton utilizar todos os seus conhecimentos em Arte, e tudo que sabe sobre os Illuminati e a Igreja Católica para tentar localizar as igrejas onde irão acontecer as tragédias e tentar capturar o Hassassin para forçá-lo a dizer onde está localizada a antimatéria. Porém, o tempo está esgotando, será que todos irão sair vivos dessa? Nunca pense que as revelações acabaram.
          Para mim, Anjos e Demônios só perde para o livro O Símbolo Perdido do mesmo autor, e prova que Dan Brown é o mestre de suspense da atualidade. O livro é muito bem escrito. Dan Brown mais uma vez utiliza a técnica de em um capítulo falar sobre os ''mocinhos'' e terminá-lo quando acontece alguma coisa que nos deixa ansioso para saber o que vai acontecer e no outro falar sobre o vilão, e mais uma vez quando ele vai fazer alguma coisa o capítulo termina, tudo isso na 3° pessoa. Nesse ritmo é impossível deixar de ler o livro enquanto ele não termina, e consequentemente, a obra de 461 páginas se torna relativamente pequena.
 Indico para todos os leitores, vale a pena ler esse livro, é impossível não gostar da narrativa, que com certeza é incomparável em relação a adaptação cinematográfica.
"Toda a estrutura e poder da Igreja Católica Romana está em cima de uma bomba-relógio."



ÁGUA PARA ELEFANTES - Sara Gruen






TÍTULO: Água Para Elefantes
TÍTULO ORIGINAL: Water for Elephants
AUTORA: Sara Gruen
EDITORA: Sextante
 EDIÇÃO: 1 edição
ANO:  2007
NÚMERO DE PÁGINAS: 272
 

      O livro conta a história de Jacob Jankowski, que desde que perdeu sua esposa, vive numa casa de repouso, cercado por senhoras simpáticas, enfermeiras solícitas e fantasmas do passado. Durante 70 anos Jacob guardou um segredo: nunca falou a ninguém sobre o período de sua juventude em que trabalhou no circo. Até agora
       Aos 23 anos, Jacob era um estudante de veterinária, mas teve sua vida transformada após a morte de seus pais num acidente de carro. Órfão, sem dinheiro e sem ter para onde ir, ele deixa a faculdade antes de fazer as provas finais e, desesperado, acaba pulando em um trem em movimento, o Esquadrão Voador do circo Irmãos Benzini, o Maior Espetáculo da Terra.
        Admitido para cuidar dos animais, Jacob sofrerá nas mãos do Tio Al, o empresário tirano do circo, e de August, o ora encantador, ora intratável chefe do setor dos animais.
        É também sob as lonas que ele se apaixona duas vezes: primeiro por Marlena, a bela estrela do número dos cavalos e esposa de August; e depois por Rosie, a elefanta aparentemente estúpida que deveria ser a salvação do circo.
        Água para elefantes é tão envolvente que seus personagens continuam vivos muito depois de termos virado a última página.
        A gora uma das partes que eu mais gostei e, é claro, não posso deixar de citar, e quendo Jacob foge de Algust com Marlena, tipo essa parte eu fiquei vibrando com o livro na mão,  torcendo para que tudo desse certo, mesmo sabendo que não tinha como isso acontecer porque o livro ainda estava na metade #aquelepessimista né rsrsrsrs.
       Jacob Jankowski perdeu a noção do tempo, apenas sabe que a vida passou rápido demais. Depois de perder sua esposa e se ver separado de sua família, vivendo em um asilo, ele já não consegue ver muito do que se alegrar. Entre uma rabugice e outra, Jacob acaba recordando-se do passado e nos leva em uma viagem à sua juventude, onde conhecemos sua história e aventura. Ele é um quase-veterinário que sofre com a recente morte de seus pais, e foge sem rumo e cheio de dor. Foi assim, fugindo, que ele acabou pulando em um trem.
        Eu adorei Jacob e Marlena, ambos bons, corajosos, gentis, e extremamente apaixonados pelos animais do circo. August se mostra um louco perfeito: horas gentil e bondoso, horas mal e irônico. E Tio Al é o perfeito egoísta e egocêntrico.
          A trama e seu desenvolvimento é maravilhoso, tão real e palpável, e ao mesmo tempo tão mágico que é impossível não rir, chorar, se chocar ou torcer pelos personagens e acontecimentos. A narrativa de Sara nos conduz a extremos de sentimentos: em alguns momentos você se sentirá perdido entre risadas, outras em lágrimas e sentimentos como perda, aflição e choque. E em determinado momentos se sentirá enlouquecidamente apaixonado. Não apenas pela história e personagens, mas pela vida. A visão que temos do circo e o modo como tudo funciona, o relacionamento entre os pesonagens, suas dores e perdas, e tudo o que o livro mostra nos faz crer, realmente, que a vida é o maior espetáculo da terra. 
         Recomendo a todos conhecer a linda história de Jacob. Pois as incríveis e trágicas descobertas de um jovem e a experiencia, coragem e determinação de um velho irão te impressionar. Recomendo total o livro...
         Gostaria de saber a parte favorita de vocês, coloquem aí como comentário que agora eu fiquei curioso pra saber :)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA - Clive Staples Lewis


TÍTULO: As Crônicas De Nárnia
TÍTULO ORIGINAL: The Chronicles of Narnia
AUTOR: Clive Staples Lewis
EDITORA: Martins Fontes
 EDIÇÃO: 2 edição
ANO: 2005
NÚMERO DE PÁGINAS: 792
 

               Uma reunião de sete obras-primas de Clive Staples Lewis, histórias fantásticas que atraem o leitor a um mundo onde a magia encontra a realidade.
               O resultado são leões que falam, feiticeiras perversas, principes valentes e quatro crianças, que vão descobrir que são capazes de coisas que jamais poderiam imaginar.
                A edição apresenta todas as sete crônicas integralmente de acordo com a ordem de preferencia de Lewis, cada capítulo com uma ilustração original do artista Pauline Baynes, tudo isso em um único volume magnífico.
           Olivro que mistura peças de realidade com histórias de mitologia, magia, e concerteza muita criatividade, te leva para um novo mundo, te leva para Nárnia, a Cidade criada por um leão, que você vai adarar conhecer, e fala sério vão estar mentindo se não adimitirem que queriam um guarda roupa maneiro como aquele, onde crianças imaturas entram, e se tornam as melhores pessoas posíveis, se tornam reis e rainhas.
                 “As crônicas de Nárnia” vêm cativando leitores de todas as idades a mais de 50 anos, com seus personagens únicos e suas aventuras fantásticas. Sem sombra de dúvida, um livro para se ter na estante! Mesmo quando você termina de ler o livro, você fica pensando como seria se você estivesse lá, e o que faria.
            Li e recomendo, não se preocupe com a espessura ou o número de páginas, você acaba esquecendo completamente disso quando começa a ler, e dispresei totalmente meu preconceito com livraos de página bramca, As Crônicas De Nárnia comcerteza são a excessão.
                   O filme é muito bom e tal, mas o livro é tipo assim... bonbastico, não da nem pra comparar com o filme, sério mesmo, porisso, te aconselho a ler, mesmo já tendo visto o filme, vão por mim... vai valer muito a pena....
                     Agora eu em meu #totalmomentodeapelo:
Caros leitores do blog... coleguinhas, por favor não deixem de ler As Crônicas De Nárnia, porque é um livro que não pode faltar nas suas leituras...  Espero que tenham gostado da postagem  thau thau.
             

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A HOSPEDEIRA - Stephenie Meyer





TÍTULO: A Hospedeira
TÍTULO ORIGINAL: The Host
AUTORA: Stephenie Meyer
EDITORA: Intrínseca
 EDIÇÃO: 1 edição
ANO:  2009
NÚMERO DE PÁGINAS: 560


       No livro A Hospedeira, primeiro livro da altora voltado para o público adulto, Stephenie tece um enredo que se concentra em uma era futura, na qual o Planeta Terra foi invadido por alienígenas que se dedicam ao bem de sua comunidade, utilizam métodos pacíficos e se manifestam ao tomarem conta da mente dos terráqueos, após retirarem de seus corpos o domínio da psique humana.         Estes aliens, denominados ‘almas’, submetem completamente os seres dos quais assumem o controle, os quais passam, assim, a hospedar suas mentes. Quase toda a raça humana já se entregou a este comando; os demais se refugiam e preservam sua autonomia, sendo conhecidos como selvagens.
      Melanie Stryder é uma destas resistentes; ao ser apanhada por seus adversários, ela acredita que chegou a hora de se tornar um autômato, mas sua psique continua obstinadamente a se rebelar contra o domínio da mente alheia, neste caso, de Peregrina, ou ‘Wanderer’, a alienígena destacada para invadir seu corpo e, assim, descobrir o refúgio dos que ainda não se submeteram ao poder dos parasitas alienígenas.
         Peregrina, por sua vez, tem consciência dos riscos que corre ao se expor aos sentimentos e sensações humanas, às suas recordações e experiências, que se conservam ativas. Algo, porém, a surpreende: a forma como sua hospedeira se nega a entregar pacificamente o comando de sua psique.
       Melanie se fixa nas lembranças de Jared, seu namorado; as imagens que se formam em sua mente atingem também Peregrina, que não tem como isolar os desejos de sua hospedeira dos seus próprios anseios. Desta forma, ao invés de focar em sua missão, ela vê sua vida, de repente, se entrelaçar fatalmente à de sua vítima.
         Ao pesquisar a mente de Melanie para tentar encontrar os selvagens, Peregrina cai em uma armadilha: ela se sente irresistivelmente atraída por Jared, pois seus sentimentos se confundem inevitavelmente com os de sua hospedeira. Agora, nada mais lhe resta senão ir em busca deste amor compartilhado com a humana que a abriga.
       Esta obra de Stephenie alia com perfeição a mais inventiva ficção científica com o saboroso estilo romântico que permeia sua obra, bem conhecido do leitor que já devorou a saga Crepúsculo. Aqui ela tece, de forma totalmente original, um triângulo amoroso protagonizado somente por dois corpos, embora concretizado por três mentes.
       O amor é um dos principais personagens deste livro, mas não apenas o sentimento nutrido entre homens e mulheres; aqui estão presentes várias formas de amar: o grupo, a si mesmo, os familiares; e, naturalmente, o afeto romântico e a emoção platônica. Outro ângulo importante da história é a questão da humanidade, do que significa realmente ser portador da essência humana.

ECLIPSE - Stephenie Meyer


TÍTULO: Eclipse ( Crepúsculo #3)
TÍTULO ORIGINAL: Eclipse (Twilight #3)
AUTORA: Stephenie Meyer
EDITORA: Intínseca
 EDIÇÃO: 1 edição
ANO: 2009
NÚMERO DE PÁGINAS: 464

       O livro que da sequência a saga Crepúsculo, nesse livro, Bella não encontra mais seus adversários e fantasmas apenas no plano exterior, mas também e principalmente em si mesma. Presa a sentimentos confusos e atormentados, ela se vê fragmentada, dividida entre dois universos completamente diferentes, o do fogo e o do gelo, como bem prenuncia a epígrafe do livro, um belo e misterioso poema de Robert Frost.         Como a protagonista do romance O Morro dos Ventos Uivantes, que Bella não consegue parar de ler, ela permite que emoções contraditórias a dominem e não teme o monstro que pode se tornar ao se transformar em vampira, mas igualmente o ser monstruoso que já se insinua dentro de sua própria humanidade, o egoísmo.
        Entre o amor e a amizade; a promessa de um futuro, ao mesmo tempo desejado e temido, e a lealdade a um antigo companheiro, a personagem desta trama cada vez mais elaborada e irresistível se encontra, em Eclipse, à beira de uma encruzilhada que determinará toda a sua existência.
      Além disso, Bella tem consciência de viver entre mitos e lendas ancestrais, e de estar situada exatamente no epicentro de um antigo conflito entre vampiros e lobisomens, materializado em sua vida na forma de um triângulo amoroso – de um lado, sua eterna paixão pelo vampiro Edward; de outro, sua amizade por Jacob, o lobisomem. Qualquer decisão sua pode, sem querer, reacender este velho confronto.
       Como se isso não bastasse, Bella é novamente ameaçada por Victória, seu pior pesadelo, e por um enigmático inimigo sem face, o qual deixa um rastro de sangue atrás de si, em crimes aparentemente cometidos por um psicopata, na vizinha cidade de Seattle. Além disso, ela se apavora diante da possibilidade de reencontrar, ainda sob a forma humana, os apavorantes Volturi.
        Não, e eu achando que ja tinha acabado os problemas da coitada da Bella, mas nesse livro ela estava em um momento de #puroazar porque agora o cenário torna-se ainda mais assustador à medida que se aproxima a formatura de Bella, pois este é o momento escolhido pelo líder do clã dos Cullen, Carlisle, para que ela finalmente realize seu grande sonho.
        Mas a protagonista desta saga, diante de tantos questionamentos interiores, não se sente mais tão segura e convicta de suas escolhas. Stephenie Meyer constrói personagens com os quais cada um pode se identificar sem problemas.  
           Nada de heroínas, personagens irretocáveis e perfeitos. Bella é antes de tudo humana, portanto tem a liberdade de ser nobre e egoísta, fascinante e chata, corajosa e covarde.
       Nem mesmo Edward e Jacob, integrantes do imaginário fantástico, escapam das imperfeições da Humanidade, e na disputa por Bella, recorrem a todos as "armas" disponíveis. Para os fãs da saga como eu, Eclipse, é apenas mais um presente irresistível de Stephenie.